Hospital Evangélico enfrenta dividas e baixa demanda
Apesar de toda estruturação física, informatização e melhorias em equipamentos, principalmente na UTI, o Hospital Evangélico e Maternidade Cônsul Carlos Renaux vem enfrentando uma forte crise financeira, com a divida chegando a R$ 2.702.812. As informações foram passadas na manhã de hoje (24) pelo diretor Carlos Alberto Kuhn, pela gestora, Ilse Barbosa, e pelo diretor técnico, Márcio Martins.
Durante coletiva à impensa, Ilse falou sobre o processo de reestruturação e sobre as dificuldades que teve para implantar a nova gestão. Bebê virtual, sala de imunização e serviço da fisioterapia, foram alguns serviços que o Hospital passou a oferecer aos pacientes.
Porém, mesmo com todas as melhorias que foram feitas a partir de 2009, a procura por atendimento caiu consideravelmente. A UTI, considerada a melhor do Estado por técnicos do Conselho Regional de Medicina (CRM), teve queda considerável nos últimos meses. E a procura da casa de saúde por pacientes conveniados a Unimed, o maior parceiro do Hospital, caiu em 70%.
Para 2010, segundo Carlos Kuhn, os investimentos devem continuar. “As dívidas existem e não são poucas, mas pretendemos negociar e continuar investindo em qualidade e tecnologia”, declarou o diretor.
Outro anúncio feito pela direção é a criação de uma ouvidoria, que deve entrar em funcionamento no inicio de abril. Através desse serviço, o paciente poderá fazer criticas diretamente para a direção, através de e-mail. E, ainda, a realização de um bazar com produtos doados pela Receita Federal, que deve acontecer em maio.


